Descrição
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Ficha Técnica
Tilapia Saint Peter 3-6cm
Nome Popular: Tilápia Saint Peter — Inglês: Nile tilapia
Família: Cichlidae (Ciclídeos)
Origem: África, introduzido em inúmeros países pelo mundo todo
Tamanho Adulto: 60 cm (comum: 40 cm)
Expectativa de Vida: 10 anos
Temperamento: comportamento
Aquário Mínimo: 150 cm X 50 cm X 50 cm (375 L)
Temperatura: 14°C a 33°C
pH: 6.0 a 8.6 – Dureza: indiferente
Visão Geral
Sua distribuição ocorre naturalmente em rios costeiros de Israel, na bacia do Nilo (incluindo Lagos Albert, Edward e Tana), Jebel Marra, Lago Kivu, Tanganyika, rio Awash, entre outros inúmeros lagos etíopes, além da bacia do rio Omo. Na África Ocidental sua distribuição abrange as bacias do Senegal, Gâmbia, Volta, Benue e Chad.
Amplamente introduzido em todos os continentes (exceto Ártico) para fins da aquicultura, estando sem segundo lugar, atrás apenas das Carpas, causando sérios impactos ecológicos negativos após sua introdução.
As seguintes subespécies foram previamente reconhecidas: Oreochromis niloticus baringoensis, Oreochromis niloticus cancellatus, Oreochromis niloticus eduardianus, Oreochromis niloticus filoa, Oreochromis niloticus niloticus, Oreochromis niloticus sugutae, Oreohromis niloticus tana e Oreohromis niloticus vulcani.
Encontrado em uma grande variedade de habitats de água doce como rios, lagos, canais de esgotos e canais de irrigação, estando presente em quase todas as grandes e médias bacias hidrográficas do Brasil. Talvez seja o ciclídeo mais comum em águas continentais no país. Ocasionalmente podem frequentar água salobra.
Foi introduzida no Brasil em 1971 juntamente com Sarotherodon hornorum ou tilápia-de-zanzibar. Anteriormente, em 1952, outra espécie de tilápia foi introduzida, a Tilápia-do-Congo (Tilapia rendalli) de habito alimentar herbívoro, que não se mostrou atraente a piscicultura, acabou virando praga em algumas áreas, e esta sendo substituída pela tilápia-do-nilo que apresenta melhores resultados. Existe ainda uma variedade desenvolvida em Israel, “Saint-Peters”, ou Tilápia Vermelha, derivada de Oreochromis niloticus, que atualmente vem sendo cultivada, podendo chegar até 5 kg.
Existem vários motivos para a sua disseminação planetária: tem potencial para o cultivo, se adapta facilmente a qualquer ambiente (inclusive a baixos níveis de oxigênio na água), e é resistente até a altas temperaturas. Possui forte propensão a virar praga, somando-se as suas características já inerentes e a competição que estabelece com espécies nativas por comida e espaço.
O nome tilápia-do-nilo tem a ver com o seu continente de origem, a África, e o rio que corta quase toda a extensão do continente, do Sul ao Norte, até desaguar no mediterrâneo (já no Egito). Tanto que ilustrações arqueológicas em tumbas egípcias sugerem que este peixe já era cultivado há mais de três mil anos.
De coloração azulada ou acinzentada, que pode apresentar variação de tonalidade, tem também algumas listras claras e escuras. Os machos são extremamente territorialistas e costumam nadar em cardumes (sobretudo quando alevinos e jovens).
Aquário & Comportamento
Considere aquário com 300 litros ou mais para um pequeno cardume de peixes juvenis, para adulto ideal manter em aquário com pelo menos 200 cm de comprimento. A decoração do aquário para a espécie é indiferente, plantas serão comidas.
É um peixes bastante robusto e territorial em época de reprodução, porém costuma ser tranquilo com outros peixes de mesmo porte podendo ser mantido com outros ciclídeos Africanos ou da América Central de agressividade mediana. Peixes menores serão comidos e frente e indivíduos da mesma espécie costumam impor forte hierarquia com disputas constantes por posições mais elevadas.
Reprodução & Dimorfismo Sexual
Ovíparo. A desova é iniciada pelo macho que escava um buraco. Ele, então, guarda esta área ferozmente e tentar seduzir as fêmeas para acasalar com ele. Uma fêmea disposta põe seus ovos diretamente sobre o local determinado, permitindo que o macho os fertilize antes de levá-los para sua boca. O macho então abandona o território deixando sob responsabilidade da fêmea. Esta transportará os ovos fertilizados na boca por até uma semana antes dos alevinos estar nadando livremente. Ela cuidará da prole pelas duas a três semanas seguintes.
É uma espécie bastante prolifera que pode desovar por até seis vezes por ano e os alevinos se desenvolvem rapidamente.
O dimorfismo sexual é evidente. Machos desenvolvem as pontas da nadadeira dorsal e anal em formato pontiagudo e mais alongado, enquanto nas fêmeas são arredondadas.
Alimentação
Onívoro com tendência herbívora. Juvenis alimentam-se de plâncton. Adultos alimentam principalmente de plantas e algas, insetos e crustáceos, secundariamente pequenos peixes, sementes, frutos e raízes. Em cativeiro não é exigente e aceitará qualquer tipo de alimento fornecido, devendo ser incluído matéria vegetal regularmente.
Fonte: aquarismopaulista.com
Imagem ilustrativa caso queira um video do animal entra em contaro via whatsapp
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