Descrição
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Pirarucu 17-20cm
Ficha Técnica
Classificação
Classe: Actinopterygii • Ordem: Osteoglossiformes • Família: Arapaimidae
Nome binomial: Arapaima gigas (Schinz, 1822)
Sinônimos: Sudis gigas, Sudis pirarucu, Vastres mapae, Vastres mapae, Vastres arapaima
Grupo Aquário: Predadores, Peixes Jumbo, Peixes Primitivos
Nomes comuns
Bodeco, Pirarucu, Pirarucu Preto, Pirarucu Vermelho, Pirosca. Inglês: Arapaima, Giant arapaima, Pirarucu
Distribuição & habitat
América do Sul, bacia do rio Amazonas. Relatado na bacia Araguaia Tocantins (incerto).
Países: Brasil, Colômbia, Equador, Peru
Habita principalmente lagos de várzeas e florestas inundadas (Castello 2008). Costuma viver em lagos e rios de águas claras e ligeiramente alcalinas, não sendo encontrado em zona de fortes correntezas e águas ricas em sedimentos.
Ambiente & parâmetros da água
Demersal; água doce • pH range: 6.0 – 7.4 • dH range: 10 • cilma: tropical; 24°C – 37°C
Tamanho adulto
até 450 cm (comum 200 cm) • Estimativa de vida: 20 anos +
Manutenção em aquário
Não recomendado para aquário, somente tanques e lagos a partir de 50.000L ou aquário público. Sua criação em cativeiro demanda de grande variação alimentar e bastante espaço.
Pacífico, porém mas se alimentará de qualquer outra que couber em sua boca. Dado a dimensão que atinge, existem poucas espécies compatíveis.
Alimentação
Carnívoro (essencial piscívoro), em seu ambiente natural alimenta-se principalmente de peixes.
Em cativeiro dificilmente aceitará alimentos secos, sendo necessário o fornecimento de carnes e alimentos vivos.
Reprodução e dimorfismo sexual
Ovíparo. Espécie demora para atingir maturidade sexual, em média atinge com cerca de 60 meses.
Estabelece seus ovos durante os meses em que os níveis de água estão baixos ou começando a subir. Eles constroem um ninho de aproximadamente 50 cm de largura e 15 cm de profundidade, geralmente em áreas de fundo lamacento. Como a água sobe os ovos eclodem e os filhotes têm a época das cheias a prosperar, durante os meses de maio a agosto. Portanto, a desova anual é regulada sazonalmente.
O macho pirarucu é um encubador bucal, como seu parente Aruanã, ou seja, os jovens são protegidos em sua boca até que eles fiquem mais velhos. A fêmea ajuda a proteger o macho e os juvenis, circulando em volta destes e afastando os predadores potenciais. Os filhotes apresentam hábito gregário, e durante as primeiras semanas de vida, nadam sempre em torno da cabeça do pai, que os mantém próximos à superfície, facilitando-lhes o exercício da respiração aérea. Pai cuida da progênie variando de 3 a 6 meses.
Dimorfismo sexual
Não apresenta dimorfismo sexual externo, salvo quando em época de reprodução quando apresenta diferenças nas colorações de suas escamas..
Galeria de imagens
Descrição
Possui respiração aérea obrigatória e pode atingir 200kg de massa corpórea e 3m de comprimento (Castello 2004). De grande porte, sua cabeça é achatada e ossificada, com um corpo alongado e escamoso. Pode crescer até três metros de comprimento e pesar cerca de 250 kg, possui dois aparelhos respiratórios, as brânquias, para a respiração aquática e a bexiga natatória modificada, especializada para funcionar como pulmão, no exercício da respiração aérea, obrigatória principalmente durante a seca, ocasião em que os peixes formam casais, procuram ambientes calmos e preparam seus ninhos.
Muitas vezes referido como o maior peixe de água doce do mundo. Seu nome vem do termo tupi pirá (peixe) e urucum (vermelho), devido a cor de sua cauda. Fósseis de pirarucu ou uma espécie muito semelhante foram encontrados no Mioceno em Villavieja da Colômbia .
É a espécie de peixe mais consumida e comercializada, iguaria tradicional da culinária amazônica urbana e ambicionado recurso pesqueiro (Murrieta 2001). É considerado o “bacalhau brasileiro”, devido ao excelente sabor de sua carne, particularmente quando beneficiada seca e salgada (Fontenele e Vasconcelos 1982; Imbiriba 2001). O que determina o seu alto valor consiste no seu grande porte, tornando-se então, um alimento rico em proteína, superando a carne do salmão, sardinha e carne bovina, submetidas o igual tratamento (Neves 2000). No entanto, dados de Petrere Jr. (1992), Crossa e Petrere (1999) já indicavam que a densidade de espécie grande, tem diminuído próxima de cidades, devido a pressão da pesca nos últimos anos. Ressalta-se que toda a pesca do pirarucu foi proibida no início de 2001, mas as pescas ilegais continua até hoje. No entanto, desde 1999, a exploração limitada do Arapaima gigas era permitido dentro da Reserva Biológica Sustentável de Mamirauá, e posteriormente foi estendida para algumas regiões do Estado por um período sustentável ao estoque do pirarucu (Hrbek et. al. 2007).
Existe uma lenda indígena acerca esta espécie, como segue: (fonte Wikipedia)
Pirarucu era um índio que pertencia a tribo dos uaiás, que habitava as planícies do Sudoeste da Amazônia. Ele era um bravo guerreiro, mas tinha um coração perverso, mesmo sendo filho de Pindarô, um homem de bom coração e também chefe da tribo.
Pirarucu era cheio de vaidades, egoísmo e excessivamente orgulhoso de seu poder. Um dia, enquanto seu pai fazia uma visita amigável a tribos vizinhas, Pirarucu se aproveitou da ocasião para tomar como refém índios da aldeia e executá-los sem nenhum motivo. Pirarucu também adorava criticar os deuses.
Tupã, o deus dos deuses, observou Pirarucu por um longo tempo, até que cansado daquele comportamento decidiu punir Pirarucu. Tupã chamou Polo e ordenou que ele espalhasse seu mais poderoso relâmpago na área inteira. Ele também chamou Iururaruaçu, a deusa das torrentes, e ordenou que ela provocasse as mais fortes torrentes de chuva sobre Pirarucu, que estava pescando com outros índios as margens do rio Tocantins, não muito longe da aldeia.
O fogo de Tupã foi visto por toda a floresta. Quando Pirarucu percebeu as ondas furiosas do rio e ouviu a voz enraivecida de Tupã, ele somente as ignorou com uma risada e palavras de desprezo. Então Tupã enviou Chandoré, o demônio que odeia os homens, para atirar relâmpagos e trovões sobre Pirarucu, enchendo o ar de luz. Pirarucu tentou escapar, mas enquanto ele corria por entre os galhos das árvores, um relâmpago fulminante enviado por Chandoré, acertou o coração do guerreiro que mesmo assim ainda se recusou a pedir perdão.
Todos aqueles que se encontravam com Pirarucu correram para a selva terrivelmente assustados, enquanto o corpo de Pirarucu, ainda vivo, foi levado para as profundezas do rio Tocantins e transformado em um gigante e escuro peixe. Pirarucu desapareceu nas águas e nunca mais retornou, mas por um longo tempo foi o terror da região.
Fonte: aquarismopaulista.com
Imagem ilustrativa caso queira um video do animal entra em contaro via whatsapp
Consultar a Imagem real do peixe.
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